domingo, 6 de novembro de 2011

A visita da velhinha - hora do conto

Caros amigos, o conto a seguir é maravilhoso! Sempre faz mágicas em uma roda de contação de histórias. As músicas e gestos que se repetem convidam as crianças a participarem ativamente da história, transformando este momento em uma grande brincadeira.
Além da ludicidade garantida, o conto auxilia os pequeninos a organizar o pensamento de forma lógica e sequenciada, organizar os fatos, associar pensamento e imagem, além de trabalhar questões referentes ao relacionamento humano.

Vale à pena!
Leiam, contem e divirtam-se com seus alunos!

A Visita da Velhinha


Era uma vez uma velhinha que morava sozinha, no meio da floresta. Ela passava o dia e a noite cozendo, que é o mesmo que costurar.

Canta, fazendo o gesto de costurar, e depois de procurar, com as mãos: _ Ficava sentada, cozendo, cozendo e sempre esperando quem ia chegar.

Um belo dia, alguém bateu na porta da velhinha (todos fazem o som e gesto de bater à porta)

Ela disse: _ Ué, quem será? Entre! - A porta se abriu. (faz gesto e som da porta se abrindo)

Entraram dos pés enormes. E a velhinha perguntou:

_ Ué, o que estes pés estão fazendo na minha casa? Pé fala? Não, pé não respondeu. E a velhinha continuou cozendo.

Canta, fazendo o gesto de costurar, e depois de procurar, com as mãos: Ficava sentada, cozendo, cozendo e sempre esperando quem ia chegar.

Quando já eram quase dez horas da manhã, alguém bateu na porta da velhinha (todos fazem o som e gesto)

Ela disse: _ Ué, quem será? Entre! - A porta se abriu. (faz gesto e som da porta se abrindo)

Entraram duas pernas grossas. E a velhinha perguntou:

_ Ué, o que estas pernas estão fazendo na minha casa? Perna fala? Não, perna não respondeu. E a velhinha continuou cozendo.

Canta, fazendo o gesto de costurar, e depois de procurar, com as mãos: Ficava sentada, cozendo, cozendo e sempre esperando quem ia chegar.

Quando era quase meio-dia, alguém bateu na porta da velhinha (todos fazem o som e gesto)

Ela disse: _ Ué, quem será? Entre! - A porta se abriu. (faz gesto e som da porta se abrindo)

Entrou um tronco forte, robusto, dourado do sol. E a velhinha perguntou:

_ Ué, o que este tronco está fazendo na minha casa? tronco fala? Não, tronco não respondeu. E a velhinha continuou cozendo.

Canta, fazendo o gesto de costurar, e depois de procurar, com as mãos: _ Ficava sentada, cozendo, cozendo e sempre esperando quem ia chegar.

Quando era hora do lanche, nossa que dia movimentado, alguém bateu na porta da velhinha (todos fazem o som e gesto)

Ela disse: _ Ué, quem será? Entre! - A porta se abriu. (faz gesto e som da porta se abrindo)

Entraram os braços fortes, musculosos e as mãos bonitas, redondinhas. E a velhinha perguntou: _ Ué, o que estes braços e mãos está fazendo na minha casa? Braços e mãos falam? Não, braços e mãos não responderam. E a velhinha continuou cozendo.

Canta, fazendo o gesto de costurar, e depois de procurar, com as mãos: _ Ficava sentada, cozendo, cozendo e sempre esperando quem ia chegar.

Quando já eram quase cinco horas da tarde, alguém bateu na porta da velhinha (todos fazem o som e gesto)

Ela disse: _ Ué, quem será? Entre! - A porta se abriu. (faz gesto e som da porta se abrindo)

Entrou a cabeça. E a velhinha curiosa, pensou. Cabeça tem olhos? (pergunta à platéia – o que mais cabeça tem? – Cabeça tem boca? Nossa, então já sei quem vai responder minhas perguntas.

E a velhinha perguntou:

_ Porque estes pés tão grandes? É de tanto andar, de tanto andar.

_ Porque estas pernas tão grossas e fortes? É de tanto correr, de tanto correr.

_ Porque este tronco tão queimado do sol? É de tanto trabalhar, de tanto trabalhar.

_ Porque estes braços musculosos e estas mãos redondinhas? É de tanto carregar embrulho, de tanto carregar embrulho.

_ E você, o que está fazendo aqui? – Vim te visitar, vim te visitar.

E a velhinha agora: Ficava sentada, falando, falando, pois ela já tinha com quem conversar.

Observação:

O quebra cabeça deve ser montado em tecidos, em tamanho bem grande. Deve conter as partes indicadas na história, sem precisar de detalhes, do rosto. Só uma circunferência para simbolizar a cabeça. À medida que vão sendo “contadas” na história, as partes do corpo, vai montando o quebra-cabeça no chão.

Cuidado: Deixar as peças do quebra-cabeça já em ordem de aplicação. Primeiro os pés e assim por diante.

Sugiro treinar primeiro em casa.
Saudações Fraternas!

Nenhum comentário:

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...